Com a ocorrência de chuvas na segunda metade do mês de janeiro, com volumes significativos registrados na região de atuação da Coopermil, no Noroeste Gaúcho, a área técnica da cooperativa está atenta para o possível surgimento de novos focos de ferrugem nas lavouras de soja.
Conforme o Engenheiro Agrônomo Sérgio Schneider, Gerente Técnico da Coopermil, "após um curto período de estiagem no início do ano, registrou-se um bom volume de chuvas sequenciais na região e com isso, estamos observando as lavouras onde atuamos para verificar se surgiram novos focos de ferrugem".
No levantamento realizado no dia 15 de janeiro, haviam 144 registros da doença no território brasileiro, dos quais 70 no estado do Paraná e 19 no Rio Grande do Sul, sendo destes, 15 registrados até o final de 2017. Já no dia 24 de janeiro, após o período de chuvas mais intensas, foram verificados 186 focos no País, das quais do 92 em lavouras do Paraná e 21 no Rio Grande do Sul.
"Os focos de ferrugem também aumentaram em regiões do Paraguai, o que pode contribuir para o aumento da doença em nossas lavouras se as chuvas persistirem", destaca Schneider. Apensar do cenário apontar para a ampliação dos focos da ferrugem, a área técnica alerta apenas para que o produtor acompanhe de perto sua lavoura neste período e até metade do mês de fevereiro, quando possivelmente a doença estará mais avançada. "Acreditamos que neste ano, a ferrugem não irá comprometer as lavouras, pois o clima, apesar do volume das últimas chuvas, tem sido favorável a um bom desenvolvimento das plantas e ao manejo realizado pelos produtores", complementa o Engenheiro Agrônomo.