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Epecoop 2021 debate alianças estratégicas, competitividade e perspectivas de mercado

Nos dias 25 e 26 de novembro, com o objetivo de avaliar os cenários econômicos e discutir alianças estratégicas e oportunidades para o cooperativismo, o Sescoop/RS promoveu o tradicional Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas (Epecoop).

O presidente da Coopermil, Ernani Thober participou do evento que aconteceu de forma híbrida, durante os dois dias, onde foram debatidas perspectivas de mercado e alianças estratégicas, tendo como elemento de fundo a inovação.

Na abertura do evento, os presentes assistiram à palestra do sócio líder da KPMG consultoria, Martiniano Lopes, líder de projetos de transformação organizacional, melhoria de processos, eficiência operacional e redução de custos, enfocando o assunto Alianças Estratégicas e competitividade com foco em inovação.

Lopes falou sobre o que a KPMG Brasil tem experimentado na transformação de inovação e como ela tem contribuído para a transformação das empresas, especialmente de cooperativas que têm crescido significativamente, mesmo em períodos de crise. Ao apresentar os três pilares da Transformação Digital (Cliente Digital, Inovação Digital e Empresa Digital), ele trouxe algumas reflexões sobre quais os canais o cliente utiliza para se conectar e engajar-se com as marcas, formas de buscar receita através da solução digital e como usar as soluções digitais para melhorar a eficiência operacional.

Também apresentou quais os elementos em comum as empresas que estão bem-sucedidas nesse processo possuem como, por exemplo, ter pessoas que se dediquem a um processo de inovação que é diferente na forma de condução e a transformação do modelo mental e do modelo de gestão de pessoas e transformação do modelo de T.I.

Dentre as tendências de mercado, Lopes defende o surgimento de muitos marketplaces e destaca o diferencial das cooperativas nesse cenário: "As cooperativas têm naturalmente uma vantagem competitiva pois têm a fidelidade dos cooperados e muitos exemplos são possíveis nesse sentido para criar um ambiente de tranquilidade para comprar de forma integrada e ganhar em escala e eficiência.

Por fim, destacou os principais desafios que as empresas têm enfrentado no processo de transformação digital: "Muitas empresas não sabem onde querem chegar. É preciso ter uma visão estratégica e criar um modelo de gestão de inovação, com mecanismo de padronização, leitura de hubs de inovação, de priorização, de padronização de soluções tecnológicas que serão utilizadas. Inovação precisa de planejamento estratégico bem estruturado e com time efetivamente focado no tema olhando pessoas, tecnologia e gestão".

O encerramento do primeiro dia do Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas foi marcado pelo lançamento do livro da Ocergs 50 anos que retrata a trajetória da entidade desde 1971, pelo presidente Vergílio Perius. Escrito a muitas mãos por pessoas que fazem parte da história do cooperativismo no Estado, o livro é dividido em sete capítulos, contando a história da Ocergs na visão dos ramos Agropecuário, Saúde, Crédito, Consumo, Infraestrutura, Transporte e Trabalho, Produção de Bens e Serviços.

O segundo dia do Epecoop reservou espaço para a discussão a respeito das oportunidades e desafios na visão dos executivos. A palestra foi do sócio líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, Jean Paraskevopoulos Neto. Na pauta, a apresentação da pesquisa KPMG 2021 CEO Outlook, como foco no Brasil. O estudo envolveu entrevistas com 50 CEOs brasileiros e palavra-chave entre os executivos brasileiros é confiança! Mesmo sem uma perspectiva concreta para o fim da pandemia da Covid-19, as lideranças afirmam que aprenderam muito com a crise e que esses insights extraídos dessa situação acabaram influenciando suas decisões futuras.

Para 82% dos CEOs brasileiros existe confiança na melhora e na retomada da economia nacional. E dentre as estratégias de crescimento, a inovação e a transformação digital foram destacadas por 64% dos CEOs brasileiros, que se mostram mais preocupados em investir na compra de novas tecnologias, do que no desenvolvimento das habilidades digitais de seus colaboradores.

A preocupação com a segurança digital é algo presente na realidade de 82% dos CEOs brasileiros entrevistados, que se dizem preparados para um futuro ataque cibernético. Dentre os CEOs brasileiros entrevistados, 84% acreditam que a segurança da informação tem função estratégica e traz vantagem competitiva.

Outro tema sensível diz respeito à cultura e promoção de um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos funcionários. Para 76% dos CEOs brasileiros essa é uma das estratégias que concentrarão esforços.

Ao concluir sua apresentação, Neto afirmou que os CEOs brasileiros têm entre suas estratégias a busca pela construção de valor das marcas. "A busca é pela construção de valor das marcas não porque isso seja mais interessante para os acionistas, mas porque estar alinhado com um propósito de valor perante a sociedade é uma questão para a sobrevivência de todos".

* com informações da Assessoria de Imprensa do Sescoop/RS - Ocergs

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